terça-feira, 12 de novembro de 2013
Estou nessa vibe de comprar passagem um dia antes e desembarcar sem saber o que fazer nem o quê vou encontrar. Saí do aeroporto numa ilha da Malásia Indonésia Tailândia (escolha?) e pedi pro taxista me trazer numa região movimentada e de hospedagem humilde. Andei um pouco e avistei uma figura muito interessante fritando peixe na calçada, tinha uma placa que dizia "eu dou mas não vendo", tentei tirar foto mas tava escuro demais, ele veio então puxar conversa comigo, disse que jantava ali todo dia porque o espirito da mulher dele morava nos pássaros da praia, mas era melhor eu ir embora rápido porque ela era ciumenta. Segui a busca pela pousada e logo vi uma placa com informações, entrei, mas na verdade a placa dizia pra seguir adiante e a casa que eu invadi no meio da noite era de uma família de seis. Ouvi um barulho de TV e bati, todos estavam lá vendo uma espécie de Silvio Santos asiático e assustador, me apontaram uma cadeira de balanço pra sentar, me deram suco de lichia e uma bolacha Maria que aparentava mofo, como ninguém falava inglês direito não sei quem diabos eles achavam que eu era ou se é comum aqui as pessoas fazerem isso, so sei que demorou uns 40 minutos pra eu perceber a situação toda (que aquilo não era uma pousada), nesse meio tempo trouxeram seilá de onde dois bebês e um cachorro xexelento pra eu segurar e tirar foto sorrindo. Na saída (coisa que foi muito difícil) a anciã sem dentes da família lambeu o dedo e passou na minha bochecha (?) finalmente me instalei numa pequena e não muito simpática pousada, que mais parece ambiente de uma pornochanchada macabra sem final feliz - e também aparenta a mofo - durante a noite sonhei que a velha maldita sem dente tava me olhando dormir do lado da cama e gritei pra caralho por 1 minuto. Ninguém apareceu aqui pra saber se eu tava viva ou não
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário